domingo, 26 de maio de 2013

Shotguns, munição e impressoras 3D: a revolução armada se aproxima!

Você já deve ter ouvido falar impressoras 3D, não? Aquele trambolho fantástico que você pode comprar para abarrotar sua casa com enfeites de prástico pra todo lado, a partir de moldes criados ou encontrados diretamente do mundo maravilhoso da internet.

Pois bem, se você não sabia disso, se mata está sabendo agora. Mas aí você se pergunta: "Well, mas que raios eu vou querer com isso?". Além de tupperwares e forminhas de gelo? Bom, na verdade não muita coisa. Talvez uns bonequinhos, action figures, ferramentas e algumas armas de fogo.

"Peraê, Duff. ARMAS?" Yep. Foi isso mesmo que você leu, pequeno gafanhoto. ARMAS!

Quando esse papo de impressora 3D começou a aparecer alguns anos atrás, confesso que não coloquei muita fé. Na minha pequena cabeça céptica, eu não consegui conceber que algo além de enfeites horrorosos pudessem ser gerados por um aparelho que vomita um bloco de prástico estilizado a partir sabe-se lá de onde.

Mas assim como a zoera, meus amigos, a humanidade, ela não tem limites! Não demorou muito até surgirem articulações, juntas e formatos mais bem trabalhados nos pequenos (ou nem tanto) bloquinhos de prástico. Logo apareceram algumas ferramentas com regulagens que emulavam as forjadas em aço. Peça desenvolvidas em conjunto ou separadamente que formariam algo mas útil do que uma réplica em miniatura da Torre Eiffel, por exemplo.

Moldes de vários copos para serem "impressos" ao mesmo tempo para o caso de você receber mais visitas do que o esperado às 4:00 da manhã, quando nenhuma conveniência mais estiver aberta e você não tiver mais copos para servir suco de açaí para aos seus convidados. Tudo isso estava sendo desenvolvido, anunciado e distribuído (de graça ou comercializado) internet a fora. Tudo lindo, bonito, prático e, até então, inofensivo.

Até que...


Em dezembro do ano passado os caras da Defense Distributed fizeram os primeiros testes com uma espécie de protótipo do que viria alguns meses depois. A ideia inicial, como você pôde conferir no vídeo, é que apenas o lower do fusíl AR-15 (a versão "civil" da M16) seja impresso. Todo o restante, incluindo a munição, deve ser comprado e montado com as peças que já existem no mercado. Isso porque, nos EUA a única parte da arma que exige registro é exatamente o lower. Ou seja, ele é como se fosse o chassi só que de prástico.

Sendo assim, qualquer pessoa pode montar seu fuzil na comodidade do lar. O que deixou os governantes num frenesi absurdo chegando a cogitar a PROIBIÇÃO da venda das impressoras 3D.

Porém nada disso vingou e os pacifistas que já estavam malucos por conta de uma "guerra civil que se anunciava" entraram em colapso quando a mesma Defense Distributed  anunciou o projeto The Liberator: a primeira arma produzida INTEIRAMENTE a partir de uma impressora 3D!
 Isso mesmo, meu caro pigmeu assutado. Os caras conseguiram! Não com muito sucesso logo de cara, é verdade. Mas funcionou. A primeira tentativa da Liberator resistiu aos 5 primeiros disparos antes de se dissolver na mão do seu cobaia. Porém, entretanto, todavia, uma das peculiaridades do Open Source é que qualquer palpiteiro minimamente instruído pode ir lá, alterar e melhorar o projeto livremente. 

Com um cálculo refeito aqui e uns parafusos ali, o primeiro passo da ~revolução armada~ se mostrou muito mais eficiente e não se desmanchou, resistindo bem aos testes.
Mesmo assim a situação ainda não é para pânico, afinal de contas a munição ainda precisa ser a normal, então existe um modo de controlar o comércio e... Oh, fuck you, humanity


Ok, como todo primeiro teste/protótipo, esses tiros foram meio zoados. Eles acertaram o alvo, sim, indiscutível. Também tem potência afinal de contas atravessaram o alvo, o apoio e tudo mais. Maaaas, com toda minha vasta experiência armamentista em Call of Duty, podemos observar que existem erros no projeto inicial desse descerebrado. 

       1- A superfície do projétil é lisa. Todo mundo sabe que quando se usa uma arma de cano sem ranhuras a bala precisa ter uns "sulcos" ou "raias" para a munição não sair despiracada lolka cambaleando pelo ar, como foi o caso.
       2- A PARA NÃO É SÓLIDA! Ele desenvolveu esse bagulho numa espécie de favo de mel. Why??

Maaaaas, como nós já falamos anteriormente, o Open Source está aí pra foder o mundo e sempre pode ser "melhorado". O Linux e o Android estão aí pra provar isso! Ou não.

Quer saber como montar a sua The Liberator? Clique aqui e seja feliz!
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Um comentário:

  1. Este vídeo resume minha opinião sobre a falta do que fazer desses malucos:

    http://www.youtube.com/watch?v=VX3lz5ph8A0

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