Vi bastante gente se perguntando como é que funcionam as eleições americanas por aí. Por este motivo, fiz esse belo post (TENTANDO) explicar como o pleito acontece.
Como você já deve saber, Barack Obama foi reeleito presidente dos Estados Unidos da América. Se você não sabia eu só lamento. Bom, mas agora você sabe e, além disso, vai entender como funcionam as eleições americanas. Como esse (pra nós) confuso processo eleitoral acontece e o por que do sujeito não precisar receber a maioria dos votos para ser eleito.
Aí você diz: "O QUÊ? CÊ TÁ É LOUCO, DUFF!".
E eu digo: "Não. Louco são os americanos. Hahahah".
E você diz: "Como assim, cara?".
E eu digo: "Deixa que eu te explico".
Se você não sabia que o Obama foi eleito, pelo menos deve saber que nos EUA o voto não é obrigatório. Se não sabe, a coisa tá feia pro teu lado... Lá o que elege não é exatamente a totalidade dos votos, mas sim o maior número de colégios eleitorais conquistados pelo candidato. É tipo WAR, saca?
Não é sacanagem. A parada é meio um jogo de xadrez mesmo. Lembra que eu falei que pra ser eleito não é necessário ter a maioria dos votos? Pois é, daqui a pouco eu explico.
Antes, a gente (no caso, você) precisa saber que o pleito americano é formado por 51 colégios eleitorais. Um para cada estado, mais o Distrito Federal. Nesses colégios existem 538 delegados que são divididos conforme o peso de cada estado. "Como assim?". Cada estado americano tem um peso diferente na votação. Estados com maior peso possuem mais votos, consequentemente.
Antes de você pensar besteira: não, esse peso não tem relação com a massa adiposa da população. Tem sim a ver com a quantidade populacional do estado. Ou seja, quanto mais gente, maior o peso do estado.
Até aí tudo bem, ainda é coerente. Então vamos voltar pro WAR Eleitoral.
Definidos o que são os colégios eleitorais e qual o papel deles nesse processo, temos que falar dos delegados. Aqueles 538 divididos nos 51 estados, lembra? Pois bem, os delegados tem a função de, digamos, oficializar os votos populares. Esses delegados são indicados pelos partidos para que, no dia da votação dos colégios eleitorais, esses votem no seu partido. Complicado? Deixa eu exemplificar.
Tomemos como exemplo a Califórnia. Um belo estado, com lindas praias, estrelas de cinema e 55 votos na "eleição oficial". É o estado com maior peso na eleição americana. Então supomos que 1 milhão de pessoas votaram na Califórnia. E digamos que desses, 51% votaram em Obama e 49% no engomadinho do Mitt Romney. Aqui os democratas venceram, então garantem a indicação de 28 delegados enquanto os republicanos tem 27. É bom lembrar que esses caras, os delegados, se comprometem a votar no partido que os indicou.
E é aí que a brincadeira começa a ficar legal.
Vamos continuar usando a Califórnia como exemplo. No cenário acima o partido de Obama vence a disputa. Por isso leva além dos 28 que já tinha garantido pelas indicações, ainda leva mais os 27 dos republicanos. Ou seja, no estado onde vencer, o partido em questão faz um rapa em TODOS os votos. E isso acontece em todos os estados, menos no Nebraska e em Maine. Aqui, por alguma frescurite que eu não descobri qual os votos são divididos conforme as indicações.
Então com isso concluímos que para ser eleito o malandróvisque não precisa sequer vencer na maioria dos estados, quiçá na maioria dos votos. - É nessa hora que a sua cabeça explode -
Na soma destes ele terá 270 votos dos colégios eleitorais o que é a metade +1, a quantia mínima para ser eleito presidente da maior potência do planeta.
Gostou? Dá joinha, fav... quer dizer...
Entendeu? Sim, não, mais ou menos? Falei tudo errado? Bem, se você sabe tanto assim, comente e compartilhe o conhecimento.
Caraca! Acho que nem Willian Boner sabe tanto! hahahahahahahaaha
ResponderExcluirFicou show!